muito mais eu vejo
por estar ainda vivo
por não me deixar enfermo
Quanto mais me ouço
sei que não preciso
do resquício desse vicio
do sufoco nesse rosto
E o medo de ontem me traz desespero
agora preciso aprender a ser um inteiro
tirar do meu corpo a aflição desse apego
e ver que o ser que criei só existe em mim
E o vento la fora e o que ouriça o pelo
faz tempo não sei o que e ser o seu cheiro
me afogo no afago do fogo sem bombeiro
e espero que o sonho de ontem que e morto renasça amanha.
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